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Dissertações |
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ALEXANDRE LÔPO DE ARAÚJO
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Farelo de mamona destoxificado em substituição parcial ao farelo de soja na dieta de novilhas.
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Orientador : CRISTIANO GONZAGA JAYME
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Data: 23/05/2023
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O crescimento da pecuária levou a um aumento nas pesquisas relacionadas a nutrição animal usando alimentos alternativos. Dentre os coprodutos existentes, está o farelo de mamona, com potencial uso na nutrição de ruminantes devido ao seu elevado teor de proteína bruta, entretanto contém fatores antinutricionais que limitam o seu uso. Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar o consumo, desempenho, rendimento de carcaça e parâmetros sanguíneos de novilhas confinadas, utilizando farelo de mamona dessolventizado, em substituição parcial ao farelo de soja. O experimento foi conduzido no sítio Nossa Senhora Aparecida, sendo conduzidas 25 novilhas pesando aproximadamente 263±21,5 kg. Os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e cinco repetições, sendo que os tratamentos apresentaram níveis de inclusão de farelo de mamona dessolventizado de 0%, 12,5%, 25%, 37,5% e 50%, em substituição à proteína do farelo de soja. O período experimental foi de 78 dias e todos os tratamentos tiveram como fonte de volumoso a silagem de milho, com a relação volumoso:concentrado foi de 50:50 e 37:63 para as fases de adaptação e terminação, respectivamente. No início da dieta de terminação procedeu-se a destoxificação química do farelo de mamona dessolventizado através da mistura com o hidróxido de cálcio a 6% diluída em água. A pesagem dos animais ocorreu no início e final do experimento, bem como a coleta de sangue para avaliação da função renal e hepática. Não houve diferença significativa (p>0,05) para consumo de extrato etéreo, porém houve diferença linear decrescente (p<0,05) para o consumo de matéria seca, matéria mineral, proteína bruta e fibra detergente neutro. Não foi contatado influência do uso do farelo de mamona destoxificado nos tratamentos para os parâmetros de desempenho e carcaça avaliados, porém na avaliação da função hepática observou-se altos níveis de aspartato-aminotransferase para o tratamento de 25%. Desta forma, a utilização do farelo de mamona destoxificado com hidróxido de cálcio influenciou linearmente na redução do consumo de matéria seca, entretanto não influenciou no desempenho e características de carcaça em relação a substituição em até 50% da proteína do farelo de soja, na dieta de novilhas nelore confinadas. Tal fato demonstra que este coproduto é uma potencial fonte de alimento na dieta de ruminantes, entretanto para ser considerado um alimento seguro para o consumo animal, faz-se necessário o aprimoramento dos métodos de destoxificação, sejam pelos processos químicos ou térmicos.
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GEAN NUNES FRADE
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Diagnóstico da suinocultura do Vale do Piranga
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Orientador : SERGIO DE MIRANDA PENA
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Data: 06/06/2023
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A suinocultura é uma atividade dinâmica e multifatorial, que está em constante desenvolvimento, e para isso é necessário que além de genética e nutrição, haja cada vez mais investimentos em saúde, tecnologia e gerenciamento da informação para se obter maior lucratividade. Minas Gerais ocupa a quarta posição nacional em produção de suínos, tendo o Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Vale do Rio Piranga como as principais regiões produtoras. O Vale do Piranga caracteriza-se por suinocultores independentes, com sistemas de ciclo completo, produzindo os animais desde seu nascimento até o abate e os comercializam no mercado spot, assumindo todos os riscos da produção. Objetivou-se em coletar, analisar e descrever características e dados técnicos a respeito da suinocultura no Vale do Rio Piranga, uma vez que são escassas as informações científicas a respeito de suas características. A pesquisa foi descritiva, utilizando a técnica de questionário para coleta padronizada de dados e quanto à abordagem do problema, utilizou-se a pesquisa qualitativa para análise das características, bem como análise quantitativa para organizar e classificar os dados utilizando a estatística descritiva básica e as ferramentas como gráficos e tabelas, assim como medidas de porcentagens, índices e médias. Conclui-se que a suinocultura do Vale do Piranga é polo de destaque na suinocultura independente do país, no entanto ainda é pouco desenvolvida em termos de características estruturais que atendam demandas crescentes como o bem-estar animal e redução de antimicrobianos, necessitando de mais investimentos em instalações, e capacitação de funcionários de forma a melhorar as práticas de manejo, e otimizar o desempenho zootécnico e produtivo, aliados a uma melhor gestão zootécnica e financeira.
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CLARISSA FERREIRA DE MORAES
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Influência do fator humano na produção e qualidade do leite de fazendas na região centro-oeste de Minas Gerais.
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Orientador : CRISTIANO GONZAGA JAYME
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Data: 22/11/2023
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O controle da mastite ainda é um desafio para os produtores de leite, devido a inúmeros fatores vinculados como: carga microbiana, conforto e ambiente de permanência dos animais. Medidas como o programa dos 10 pontos foram criadas com o intuito de combater os diversos fatores que causam a doença. No entanto, ainda se observa o insucesso de algumas fazendas mesmo implantando tais programas. Diante disso, alguns trabalhos apontam o fator humano como decisivo na obtenção de um leite de qualidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do fator humano na qualidade do leite de fazendas na região centro-oeste de Minas Gerais. O trabalho foi desenvolvido em Pará de Minas e nas cidades adjacentes, em fazendas que fornecem leite para a CCPR (Cooperativa Central dos Produtores Rurais). Foram analisadas 45 Fazendas separadas em três grupos: fazendas com resultado de contagem de células somáticas (CCS) abaixo de 250.000 cels/ml , entre 250.000 cels/mL e 700.000 cels/mL e acima de 700.000 cels/mL no último ano. As informações dos valores de CCS foram fornecidas pela CCPR que faz o controle mensal da qualidade de leite de todos seus produtores. Para avaliação do fator humano, foi aplicado um questionário aos proprietários das fazendas e outro aos ordenhadores e um terceiro questionário fornecido por pesquisadores da Clínica do Leite para ambos. A aplicação dos questionários foi realizada através de visita in loco nas fazendas e individualmente. A diferença na frequência das respostas nos questionários do produtor e ordenhador para cada classificação foi avaliada pelo teste Qui-quadrado com taxa de erro máxima de 5% de probabilidade. Para o questionário fornecido pela clínica do leite foi utilizado uma tabela dinâmica que possibilitou a comparação entre as respostas dos ordenhadores e produtores. Não houve diferença estatística entre as respostas dos questionários dos ordenhadores, já entre as respostas dos produtores houveram diferenças. O questionário da Clínica do Leite também não apresentou diferença estatística, mas foi possível a comparação das expectativas de produtores e ordenhadores das fazendas dos diferentes grupos. Conclui-se que, o fator humano, em específico as atitudes e comportamentos dos produtores de leite, contribui para os resultados de qualidade de leite em fazendas na região centro-oeste de Minas Gerais.
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DERQUIANE DA SILVA SABAINI
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AVALIAÇÃO DA PISCICULTURA NA MICRORREGIÃO DE UBÁ- MG
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Orientador : JOSE LUIZ DE FREITAS PAIXAO
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Data: 23/11/2023
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O Estado de Minas Gerais, ocupa atualmente a 4o posição no ranking de produção na piscicultura. A mesorregião da Zona da Mata é a maior produtora de peixes ornamentais do país, atividade que é desenvolvida por pequenos produtores. Os dados sobre o panorama da produção e propriedades piscícolas da Zona da Mata são escassos. O Presente trabalho tem como objetivo identificar a real dimensão do panorama atual da piscicultura na microrregião de Ubá, com base na capacidade de manejo e produção. Para a identificação dos tanques piscícolas, foi utilizado a plataforma MaPeixe, obtido no site da bussola.farm. Posteriormente, foi utilizado o programa QGIS, para localizar os tanques como procedimento metodológico, foi utilizado o programa QGIs para localização dos tanques, por meio de diferentes satélites para obtenção das imagens da microrregião de Ubá. Após, este procedimento, foi realizada a validação in loco, os dados sobre a existências dos tanques. Foram localizados por meio dos dados encontrados que 50% das unidades piscícolas encontradas estão concentradas em apenas cinco municípios da Verificou-se que 99,4% das
unidades piscícolas identificadas são classificadas como pequenas (2,0 há < área inundada <5,0 há). No que tange a localização geográfica dos viveiros denominados escavados, observou uma maior concentração das unidades piscícolas nos municípios de Ubá e Visconde do Rio Branco MG. Conclui-se que, na microrregião de Ubá MG possui capacidade de desenvolver atividades piscícola, em sua grande maioria de pequeno porte. A partir deste estudo verificou-se que, as ferramentas geotecnologicas são eficazes para a localização, georreferenciamento, mapeamento e quantificação das unidades piscícolas na região.
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