Projeto Político Pedagógico

O Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas necessita de uma capacitação profissional composta de formação técnica aliada a uma formação sócio-humanista. Além disso, a formação deve abranger o desenvolvimento de habilidades em relações interpessoais, em técnicas de comunicação e em práticas de trabalho em equipe. Assim, este profissional deve possuir uma sólida formação técnico-científica em conjunto com a capacidade de aplicação destes conhecimentos em sua área de atuação e na sociedade onde está inserido, agregando valor econômico às organizações e valor social aos indivíduos.

 

Considera-se então que o profissional formado deve estar preparado para desenvolver sistemas de apoio à decisão eficientes, seguros, com custos condizentes ao retorno proporcionado e aderentes aos objetivos
estratégicos das organizações.

Para desenvolver sistemas informatizados que atendam às necessidades das organizações ou propor melhorias aplicando adequadamente os recursos computacionais é preciso que o profissional observe e compreenda todos os processos de negócio envolvidos no contexto que se deseja informatizar. Dessa forma, é fundamental que sua
capacidade comunicativa seja explorada ao máximo objetivando extrair informações das pessoas envolvidas no processo. Portanto, as competências de um egresso são listadas a seguir:

  • Identificar, analisar e modelar processos de negócio;
  • planejar, executar e acompanhar um projeto de desenvolvimento de software;
  • definir, implementar e customizar processos de software;
  • especificar e gerenciar requisitos de software;
  • projetar soluções computacionais adequadas à especificação do sistema; 
  • implementar, selecionar ou customizar artefatos de software adequados à solução projetada;
  • codificar as soluções de forma organizada, eficaz e legível, utilizando raciocínio lógico e empregando boas práticas de programação;
  • planejar, executar e acompanhar atividades de garantia de qualidade de software;
  • gerenciar configurações do projeto de software;
  • implantar e manter sistemas computacionais de informação;

De acordo com o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (CNCST, 2010) o profissional oriundo do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas possui formação de nível superior e é responsável por planejar, implantar e manter sistemas computacionais, sempre aprimorando seu conhecimento tecnológico, assumindo uma postura investigativa e empreendedora na pesquisa com inovação, consciente de seu papel na sociedade, e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da região. O profissional poderá atuar em empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assistência técnica e consultoria, empresas de tecnologia, empresas em geral (indústria, comércio e serviços), organizações não-governamentais, órgãos públicos, institutos e Centros de Pesquisa e instituições de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.

A metodologia definida para desenvolver as atividades do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas está comprometida com a interdisciplinaridade e a contextualização, com o desenvolvimento do espírito científico e com a formação de sujeitos autônomos e cidadãos.

As práticas metodológicas dos cursos do IF Sudeste MG Campus Avançado Bom Sucesso estão fundamentadas na interação professor/aluno mediada pelo conhecimento científico e pela realidade social. Esta postura implica em duas funções básicas: a função incentivadora e a função orientadora. Incentivadora garantindo situações que estimulem a participação ativa do aluno no ato de aprender, e orientadora em relação do processo de aprendizagem do aluno, orientando-o para que possa construir seu próprio conhecimento.

No processo de interação professor/aluno o diálogo torna-se fundamental. A partir de uma questão problematizadora o professor expõe o que sabe procurando relacionar com os conhecimentos prévios e experiências dos alunos, buscando uma síntese que explique ou resolva a situação problema
que desencadeou a discussão. São apresentadas aos alunos propostas de atividades desafiadoras que acionam seus esquemas cognitivos. As situações indagadoras proporcionarão aos alunos observar, descrever, relatar, dialogar, ler, escrever, comparar, identificar, diferenciar, analisar, sintetizar deduzir,
concluir, julgar, avaliar, propor e comparar hipóteses.

Para implementar essa visão os espaços das aulas expositivas são ampliados com atividades de pesquisa e extensão. Essas atividades incluem:

  1. Discussão de textos para o conhecimento e construção de referencial teórico da área;
  2. Dinâmica de grupo, debates e outros recursos para estimular o desenvolvimento de uma postura criativa, crítica e reflexiva frente aos temas apresentados e à prática profissional;
  3. Elaboração de projetos, produtos e serviços voltados à solução dos problemas regionais e nacionais pertinentes à área.

Além disso, para um Curso Superior de Tecnologia é de fundamental importância o uso de técnicas de ensino cuja dinâmica permita estabelecer relações entre os diversos conteúdos do curso e sua aplicação. Dentro desta perspectiva, para o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, são sugeridas as seguintes atividades:

  • Desenvolvimento de projetos de trabalho capazes de integrar diferentes componentes curriculares de um mesmo módulo do curso, ou, até mesmo, componentes de diferentes módulos;
  • Realização de estágios extraclasse para alunos junto às empresas;
  • Realização de atividades complementares capazes de oferecer maiores informações a respeito das atividades realizadas pelo profissional.

Visando envolver ainda mais o aluno no processo de ensino aprendizado 20% da carga horária do curso será ofertada à distância e as atividades correspondentes à essa modalidade serão desenvolvidas e ofertadas via o
sistema integrado de gestão de atividades acadêmicas (SIGAA), com supervisão dos professores. Neste ambiente serão construídas salas de aprendizagem virtual, que conterão os planos de ensino das disciplinas, materiais de leitura e de apoio à aprendizagem (aula, textos, vídeos, aplicativos entre outros), bem
como ferramentas de interação e comunicação síncrona e assíncrona. Além das  áreas disciplinares, esse ambiente poderá contar com uma área destinada à interação com a coordenação do curso para avisos, recados e outros tipos de informações importantes aos professores e alunos. O sucesso dessa interaçãovia o SIGAA pressupõe a utilização efetiva desse recurso através da participação em fóruns, chats de textos e vídeo conferência, visualização de aulas gravadas e execução das tarefas, entrega de trabalhos, etc.

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A avaliação do curso tem como principais objetivos produzir conhecimentos, pôr em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridos pelo curso, identificar as causas dos seus problemas e deficiências, aumentar a consciência pedagógica e capacidade professional do corpo docente e técnico-administrativo, fortalecer as relações de cooperação entre os diversos atores institucionais, tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade, julgar acerca da relevância científica e social de suas atividades e produtos, além de prestar contas à sociedade.

A Avaliação Institucional do curso será realizada através dos seguintes
meios:

  1. Avaliação Interna: realizada anualmente pelo Colegiado do curso juntamente com seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), com base nas informações dos relatórios do SIGAA.
    1. Nestes questionários serão abordados temas como:
      1. Infraestrutura física: equipamentos e insumos dos laboratórios; acervo bibliotecário, recursos tecnológicos das salas de aula.
      2. Atuação didática e postura profissional dos docentes;
      3. atendimento prestado pelos servidores administrativos.
      4. Desempenho e comprometimento dos discentes.
  2. Avaliação da Comissão Própria de Avaliação (CPA): realizada através de instrumentos de avaliação aplicados pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais – IF Sudeste MG, instituída pela Portaria-R nº 120/2010, de 8 de março de 2010.
  3. Avaliação pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES): avaliação regulada pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que em seu artigo art. 3º, inciso VII, estabelece que a avaliação das instituições de educação superior terá por objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes: VII- infraestrutura física especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recurso de informação e comunicação.

Estas três dimensões de avaliação deverão constituir em um processo contínuo de aprimoramento, permitindo detectar possíveis falhas e traçar novas metas tanto para a instituição, quanto para o curso.

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