Projeto Político Pedagógico

O profissional formado em Tecnologia em Laticínios será capaz de planejar, organizar e fabricar produtos lácteos de acordo com as normas técnicas a fim de garantir a qualidade do produto e a saúde do consumidor. Também poderá atuar em instituições de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvimento e inovação, participando de projetos de implantação e gestão de laticínios, melhorando as tecnologias de processamento do setor, reduzindo custos de produção, desenvolvendo produtos, e garantindo a qualidade higiênico-sanitária dos mesmos.

O formado em Tecnologia em Laticínios no IF Sudeste MG – Campus Rio Pomba desempenhará atividades profissionais no setor lácteo. Também poderá atuar em instituições de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvimento e inovação, participando de projetos de implantação e gestão de laticínios, melhorando as tecnologias de processamento do setor, reduzindo custos de produção, desenvolvendo produtos, e garantindo a qualidade higiênico-sanitária dos mesmos.

- Planeja, implanta, executa e avalia os processos relacionados ao beneficiamento, industrialização e conservação de leites e derivados desde a matéria-prima ao produto final;
- Gerencia os processos de produção e industrialização de leites e derivados;
- Supervisiona as várias fases dos processos de industrialização e desenvolvimento de leites e derivados;

- Realiza análise microbiológica, bioquímica, físico-química, sensorial, toxicológica e ambiental na produção de leites e derivados;
- Coordena programas de conservação e controle de qualidade no processo de industrialização de leites e derivados;
- Gerencia a manutenção de equipamentos na indústria de processamento de leites e derivados;
- Desenvolve, implanta e executa processos de otimização na produção e industrialização de leites e derivados;
- Desenvolve novos produtos e pesquisa na área de leites e derivados;
- Elabora e executa projetos de viabilidade econômica e processamento de leites e derivados;
- Vistoria, realiza perícia, avalia, emite laudo e parecer técnico em sua área de formação.
- Reconhece os problemas relacionados ao setor e, com visão crítica, apresenta soluções compatíveis com o contexto de atuação;
- Exerce a sua atividade profissional, reconhecendo o seu papel social e a sua responsabilidade com as questões de saúde pública, com o mercado leal e a preservação do meio ambiente.

O curso será ministrado com a realização de atividades que contemplem de forma articulada os saberes práticos e acadêmicos em uma relação de complementaridade, contemplando a interdisciplinaridade, sob uma perspectiva crítica, em que o processo de apropriação do conhecimento por parte dos estudantes permita o aprimoramento teóricoprático.

A organização do curso nesta modalidade de ensino requer uma combinação de metodologias de ensino-aprendizagem que envolvam a utilização de ferramentas nos ambientes presenciais e virtuais.

Como na maior parte do tempo, os estudantes, docentes e toda a equipe do curso encontram-se separados fisicamente, é necessário a organização de um ambiente virtualque proporcione de forma efetiva a comunicação e o aprendizado. Serão utilizadas ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que oferecem recursos e meios que podem ampliar a relação ensino-aprendizagem, diminuindo as barreiras de tempo e espaço, por meio de ambientes que extrapolam a sala de aula física e convencional. Desta forma, além do uso da internet, poderão ser utilizados e-mail, chat, fóruns, comunidades virtuais, por exemplo, de maneira a preparar o estudante para a
atuação profissional. A utilização de softwares interativos, disponibilização de conteúdos on-line e outros recursos contribuem para a promoção de interação, prendem a atenção do estudante e tornam a aula mais interessante e produtiva. O principal meio de interação entre os discentes, docentes e tutores no curso proposto será o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA).
O curso tem à disposição o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do sistema acadêmico, o SIGAA, que possui ligação direta com todas as ações de gestão acadêmica e que permite a comunicação direta com o docente da disciplina.
No SIGAA, os estudantes terão acesso aos materiais didáticos como textos, apostilas, artigos, livros, filmes e vídeo aulas, poderão realizar atividades e interagir com os professores e tutores através de chats, a fim de esclarecerem dúvidas sobre o regulamento do curso, prazos de entrega das atividades, estudos dirigidos. Há a possibilidade de comunicação também por meio do correio eletrônico. No SIGAA também poderão ser realizados fóruns, avaliações e a autoavaliação do curso.
Com o objetivo de estimular o diálogo e aprofundamento de conteúdos, proporcionar orientação sobre os conteúdos e as atividades a serem realizadas, os fóruns de discussão serão organizados e mediados pelos tutores.

A coordenação de curso será exercida pelo professor Augusto Aloísio Benevenuto Júnior, graduado em Engenharia de Alimentos, Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos e Doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa, UFV. O professor é servidor efetivo, com carga horária de 40 horas, dedicação exclusiva, tendo ingressado no Instituto Federal de Minas Gerais em 2006, tranferido para o campus Rio Pomba do IF Sudeste MG a partir de 2014.
A vice-coordenação será exercida pela professora Fabíola Cristina de Oliveira, Licenciada em Química, Mestre e Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa, UFV. A professora é servidora efetiva do IF Sudeste MG desde 2012, com carga horária de 40 horas, dedicação exclusiva.

O processo de avaliação do curso estará descrito no programa de avaliação institucional do IF SUDESTE MG - Campus Rio Pomba. É um processo contínuo com permanente interação que visa ao aperfeiçoamento do curso. Todo final de semestre a Comissão Própria de Avaliação (CPA) aplica instrumentos junto aos estudantes para avaliação do desenvolvimento do curso. Os resultados são trabalhados juntamente com os professores para reavaliação. Realiza-se também, avaliação com os docentes e pessoal técnico-administrativo. Portanto, com o referido programa pode-se, todo início de
semestre, traçar novas metas e implementar o planejamento estratégico.
A avaliação institucional é uma preocupação constante e atividade perene no Instituto, que visa à busca da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, como decorrência da procura de aprimoramento permanente do profissional, exigido pelas novas expectativas sociais. Resulta daí a meta de perseguir a qualidade, por meio da participação e da autocrítica, com o envolvimento da totalidade da comunidade acadêmica, partindo do equacionamento e identificação dos fatores positivos ou negativos nos desempenhos docente, discente e administrativo para o planejamento na tomada de decisões. Tudo isto está organizado e sistematizado nas diversas atividades de avaliação, já existentes, em um processo de qualificação implementado em todos os campi do IF Sudeste MG.
Observando a legislação pertinente ao assunto, encontra-se inserta nos seguintes diplomas legais:
1. o art. 209 da Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988);
2. o art. 3º e seus parágrafos e o art. 4º, da Lei 9.131/95 (BRASIL, 1995);
3. o Decreto nº 9.235 de 15 de dezembro de 2001 (BRASIL, 2001);
4. a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB).

Estão envolvidos na avaliação institucional todos os serviços prestados pela Instituição, nas atividades-fim (ensino, pesquisa e extensão) e nas atividades - meio (apoio administrativo). Nenhum setor está excluído: perpassa desde a Direção Geral, seus integrantes, até a zeladoria, conservação e limpeza.
A avaliação, específica para cada curso de graduação, leva em conta os parâmetros fixados pelo MEC, os exames nacionais de curso e os seguintes indicadores:
1. taxas de escolarização bruta e líquida;
2. taxas de disponibilidade e de utilização de vagas para ingresso;
3. taxas de evasão e de produtividade;
4. tempo médio para conclusão do curso;
5. índices de qualificação do corpo docente;
6. relação média alunos por docente;
7. tamanho médio das turmas.
A avaliação da qualidade do curso é realizada mediante aplicação de questionários aos discentes e docentes, solicitando que pontuem os diversos tópicos com notas que variam da seguinte forma:
0 – Caso não tenham condições de responder,
1 – Péssimo,
2 – Ruim,
3 – Regular,
4 – Bom,
5 – Ótimo.
Os tópicos são compreendidos em questões a respeito da infraestrutura e serviços (biblioteca, laboratórios, mecanografia, recursos audiovisuais, salas de aula, secretaria, unidades de processamento), da coordenação de curso (repasse de informações, disponibilidade de atendimento e de forma geral), dos docentes (relacionamento, pontualidade, assiduidade, dentre outros), além de uma autoavaliação dos discentes. Essa avaliação é mensurada pela coordenação de curso e comparada. Especificamente em relação ao Tecnologia em Laticínios, serão observados na avaliação os indicadores adiante, conforme a orientação da Comissão de Especialistas da SESU/MEC:
1- o corpo docente do curso, quanto ao regime de trabalho; qualificação acadêmica; produção científica; qualificação mínima para contratação;
2- qualificação e regime de trabalho do responsável pelo curso; experiência profissional; e experiência no magistério superior;
3- organização didático-pedagógica, no tocante à estrutura curricular;
4- pesquisa e produção científica; Centro de Psicologia Aplicada; ações de extensão; e sistema de avaliação do desempenho discente;
5- corpo discente, na relação média docente/aluno, no limite máximo de alunos por turma, na monitoria institucionalizada e no serviço de acompanhamento de egressos;
6- infraestrutura, quanto à informatização, auditório, adequação das salas de aulas, recursos audiovisuais, biblioteca, salas individuais para professores em tempo integral e o acesso a redes de comunicação científica.


A avaliação Institucional é um instrumento usado pelas IES, com o propósito de conhecer a imagem da instituição junto a seus clientes, que são as pessoas mais importantes no serviço que presta. A partir da análise dos resultados é possível revisar o Projeto Pedagógico, juntamente com o planejamento econômico-financeiro para poder realizar investimentos materiais e humanos em cada setor e traçar o caminho que a instituição deverá seguir. No final de cada semestre são disponibilizados questionários de autoavaliação aos discentes e docentes. Essa ferramenta visa identificar os acertos e possíveis problemas, para subsidiar propostas de soluções que melhorem a qualidade do curso. No questionário do professor, são abordados temas como: atuação didática e postura profissional; infraestrutura da instituição; o contexto do curso; e avaliação dos discentes. Já no questionário destinado aos discentes são avaliados: atuação didática e postura profissional
de cada professor; infraestrutura da instituição e autoavaliação dos próprios discentes.
Finalmente, o Núcleo Docente Estruturante (NDE), composto por professores efetivos com regime de dedicação exclusiva, tem como objetivo formular, implementar e desenvolver o Projeto Pedagógico do curso, bem como verificar sua efetiva implantação de forma a garantir a qualidade do Curso.
Os estudantes do curso Tecnologia em Laticínios não são inscritos e nem realizam o exame do ENADE pois o curso não se enquadra, ainda, nas áreas de seu ciclo avaliativo.

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